Ganda Ordinarice

Desabafo bem intencionado e imagético sobre o Salão Erótico de Lisboa.

sexta-feira, outubro 12, 2007

Dick Hard no Teatro Bocage em Novembro, com direito a stripper e tudo



“De boas erecções está o Inferno cheio, stand-up show com Dick Hard”

Pois é. Após o espectacular êxito em cima das tábuas do Teatro Pax Julia (Beja), ao lado de Rui Unas, em fabuloso duelo poético outonal, no II Festival do Amor, Dick Hard volta à carga num palco com nome mais do que honroso: Bocage.
Em Novembro, o Teatro Bocage (www.TeatroBocage.com), na bem lisboeta zona da Graça, perto do miradouro da Senhora do Monte, leva para cima do palco um verdadeiro diabo.
E se “vale mais só do que mal acompanhado”, Dick Hard vale bastante mais se fôr bem acompanhado. Desta feita não restam dúvidas. Será acompanhado, e bem, por uma stripper.

Dispam-se de preconceitos e vão até ao Teatro Bocage nas noites de quinta-feira, em Novembro (dias 8, 15, 22 e 29).

Podem fazer as reservas de bilhetes para o endereço electrónico mail@TeatroBocage.com; ou para os telefones 21 478 81 20 ou 91 760 30 39.

O Teatro Bocage situa-se na Rua Manuel Soares Guedes, 13 A. Sobe-se pela prolongadíssima Damasceno Monteiro, até chegar à porta do Mercado do Forno de Tijolo. Depois, é só cortar na primeira à direita e descer tudo até ao fundo, do lado esquerdo. A pé. Convém arrumar o carro na Graça.
E ver Lisboa toda cheia de luzinhas, na encosta em frente. São os primeiros poemas da noite, menos obscenos do que os de Dick Hard, mas ainda assim bastante válidos.

Ainda “De boas erecções está o Inferno cheio” (Dick Hard) não tinha nascido e já Luís Graça declamava por esse país fora, as mais das vezes envolvido nos projectos do DN-JOVEM. Dos alvores da década de 80 na Junta de Freguesia do Beato (Lisboa), passando por meados de 90 no Convento de Cristo, em Tomar. Pelo meio a Sala Estúdio do Teatro Nacional D.Maria II, na Adiafa de Poesia.

Em 1999 ficavam compiladas as “Erecções”. Em 2004 eram dadas à estampa pela Polvo.
Em 2007 via a luz do dia a versão King Kong Size, edição especial para masturbadores.

Desaquietado pelo seu amigo Henrique Tigo para as sessões de inauguração de exposições de pintura no Museu República e Resistência, Luís Graça começou a habituar-se a declamar Dick Hard. A 1 e 8 de Março, mais concretamente. Depois, foi a vez dos Bombeiros da Pontinha. Ou de uma associação de jovens na Bobadela.
Em Maio de 2007, Lagos, Biblioteca Municipal. Depois, em pleno Verão algarvio, durante os calores do Salão Erótico, um final de domingo de FC Porto—Sporting, na “Chocolate Coffe Books”, em Portimão.

Sempre a “bombar”, sempre a dar-lhe nos poemas mais fortes, especialmente revigorantes para as mentes mais fracas.

Atrevam-se! Não devolvemos o dinheiro, se não gostarem.


3 Comentários:

  • Às 5:12 da manhã , Blogger Inês Ramos disse...

    Tá genial! Adorava conhecer-te! Deve ter sido uma moca o SIEL deste ano! A Lu (da Dominium) diz k tu és 5 estrelas! Amo os teus textos porque são valdevinos mas exigem um grau de cultura geral elevado. Mantém a fasquia alta! Assim mesmo!!!

     
  • Às 5:25 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

    Obrigado, Inês.
    Conhecer-me não custa nada.O pior são as sequelas.
    Podes ir ter comigo a seguir a um espectáculo, se quiseres e puderes ir assistir.

    Quanto à cultura, cada vez me sinto mais ignorante.

    O SIEL deste ano teve coisas boas e más, como tudo.

    Mas não torno a mergulhar com tanta força na cobertura dos Salões Eróticos. Tem sido sempre muito violento, em termos físicos, com os sonos todos trocados.

    Em próximas ocasiões andarei como turista.

    Grande beijinho.

     
  • Às 5:27 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

    Pois é, Inês.
    Lembrei-me agora que és do Porto. O Teatro Bocage fica um bocado desviado.

    Não faço ideia quando irei ao Porto outra vez.

    Se vieres a Lisboa, diz qualquer coisa.

     

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