1.º Intervalo para voltar atrás no tempo...

Salão Erótico de Lisboa

SHOW LÉSBICO E CREME DE TOMATES

Entrei no espaço da Melanie Moore e sentei-me confortavelmente na primeira fila, ao centro, para assistir ao show lésbico de Aline (a loura de preto) com Vicky Versace ( a gata de vermelho). Aline entra no palco. O “speaker” pede um forte aplauso. Depois entra Vicky Versace, que não é viking. Envolvem-se as duas em manobras previsíveis, mas esteticamente atraentes.

Eu na primeira fila, bancada central, tipo lugar cativo. Gostei. Cinco minutos de gabarito.

Depois, o “speaker” pede a colaboração de um corajoso ou de uma corajosa. Torço interiormente: “Uma corajosa! Uma corajosa!”. Népias. Foi um corajoso de sorriso simpático, cuecas pretas New Fashion e tronco bem definido. Foi bem apalpadinho e deitaram-lhe lá para dentro montes de creme.

O prato do dia no stand de Melanie Moore foi: “Show lésbico com creme de tomates”. Como guarnição facultativa podia pedir-se Caçadores 5 ou arroz malandrinho, a fugir do palco.



Reparem no cremezinho, tipo Sanex. Por dia, no show lésbico, gastava-se entre 10 a 15 embalagens, números deslizantes, confidenciados pelo “speaker

Esse cremezinho bem espalhado pelas mamocas, Aline



Aline: isso, isso, chupa-me assim devagarinho, com sensualidade, emoção, um certo tantrismo, um certo imperativo categórico kantiano, estou a gostar, numa perspectiva existencial

Vicky: desce só mais um bocadinho, Aline, até à zona da verdade, o miolo do terreno, onde se decidem os campeonatos

Um certo ar vampiresco de Vicky, mas quem chupa é quem está por baixo, a Aline

Olha o 69! Olha o 69! Há dias de sorte! Há dias de sorte! Não deixe para amanhã o que pode lamber hoje! Olha o 69! Olha o 69!..ó amigo, vá lá, faça-me lá o jeito, estou a acabar os vigésimos... às vezes as pessoas não ligam ao 69 e depois já não há nada a lamber. Depois da roda andar...



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